IMMOLATION 29/04/2018 – FABRIQUE CLUB SÃO PAULO

Resenha e Fotos: Victor Denardo

No dia 26 de abril, São Paulo foi palco de mais uma apresentação dos mestres do Death Metal, Immolation. A banda veio divulgar seu mais recente álbum, o ótimo Atonement, lançado em 2017. O show marcou também a retomada às atividades da lendária Tumba Productions. A produtora, responsável pela vinda ao Brasil de bandas como Dissection, Marduk, Dark Funeral, Suffocation, Cannibal Corpse, só para citar alguns, havia encerrado as atividades em 2013. Felizmente, voltaram à ativa em 2018 já com vários shows agendados.




A abertura do evento ficou a cargo da boliviana Corporal Jigsore. A banda, formada por Julio Toro (guitarra), Adriana Pinava (bateria) e Rotten (Baixo/voz), toca um bem executado Death Metal, incorporando influências culturais latinas em seu som. Exceto por um detalhe ou outro na escolha do timbre da bateria, o show foi um ótimo aquecimento para o que viria depois.



Em seguida, era hora de conferir mais uma apresentação irrepreensível do mítico Mystifier. Formado por Beelzeebubth (guitarra), Diego DoUrden(baixo/voz/teclado) e Eduardo Amorim (Bateria), a banda apresentou um setlist repleto de clássicos do black metal mundial. Sons como Osculum Obscenum, The Realm of Antichristus e Belzebuth são provas de que o Mystifier tem seu lugar reservado no panteão dos grandes do Black Metal. Destaca-se o ótimo trabalho vocal de Diego DoUrden, na banda desde 2013.



Pouco depois, o Immolation entrou no palco do Fabrique clube para mais uma apresentação marcante. A força motriz da banda continua sendo Ross Dolan (baixo/vocal) e Robert Vigna (guitarra). Completam a formação Alex Bouks (guitarra) e o ótimo Steve Shalaty (bateria). O massacre sonoro começou com The Distorting Light e When the Jackals Come, do disco mais recente. Prosseguiram com Father, You’re not a Father, Swarm of Terror e Majesty and Decay. Vale ressaltar o trabalho de Robert Digna na guitarra. Sua maneira de tocar é singular, repleta de movimentos sincopados, acompanhando o ritmo das canções. Isso, aliado ao vocal destruidor de Ross Dolan, faz do Immolation uma banda única, tanto ao vivo quanto em estúdio. Difícil apontar um disco ruim dos caras. Veio então a cacetada Once Ordained, seguida de Thrown to the Fire e Kingdom of Conspiracy. O show prosseguiu com Destructive Currents, a clássica Into Everlasting Fire e Den of Thieves. Ainda havia tempo para Fostering The Divine, Immolation e Close to a World Below. Um show intenso de uma das bandas mais originais da cena Death Metal.



Postagem: Leo Wacken

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