Nosso Ódio Irá Atacar (N.O.I.A) Destruição impiedosa em forma de Grind Core.

Nosso Ódio Irá Atacar (N.O.I.A)
Destruição impiedosa em forma de Grind Core.
A banda N.O.I.A criada em meados de 2011, pratica um som totalmente voltado ao Grind Core com algumas nuances de Gore/Death entre outros estilos isto pode ser explicado pois os integrantes possuem diferenças influencias e as trazem para o som da banda tornando-o ainda mais visceral,em 2012 os caras lançaram o Ep Gritos de Horror, que teve um boa receptividade por parte da galera do underground, os caras vem fazendo diversos shows na cena,conversamos com Hugo um dos vocalistas da banda que nos contou algumas novidades sobre a banda alem de falar sobre as suas opiniões sobre a cene underground e muito mais.

1-(MPF) O N.Ó.I.A aos poucos vem se destacando na cena fazendo apresentações intensas e memoráveis. Conte-nos como vocês veem a imagem da banda na cena underground?
Hugo: Tivemos a oportunidade de tocar em vários cantos, com bandas de vários estilos diferentes, e estamos na mesma correria que todo mundo, tentando cada vez mais ajudar as bandas e os camaradas sempre que possível.
2-(MPF) Vocês abriram um dos shows ao lado da lenda Punk/Hardcore Riistetyt, como foi tocar junto com esta banda que é uma referencia para todos nós que curtimos som rápido barulhento e com um contexto político?
Hugo: Foi a maior satisfação tocar com os caras, o role em Itapetininga foi fodido, junto com o Helvetin Viemarit e as bandas de São Carlos, só barulheira da boa. O Riistetyt é uma banda que todos do N.Ó.I.A piram desde pivete e uma grande influencia pra gente, tanto na parte sonora, como nas letras, legal poder tocar no mesmo palco que os caras.
3-(MPF) Ainda falando de apresentações, vocês tem viajado bastante, tanto para o interior de São Paulo, quanto para outros locais mais distantes. Como tem sido se apresentar em vários lugares, mostrando cada vez mais o seu som para diferentes públicos?
Hugo: Tem sido muito foda, tocar em lugares diferentes a cada mês, conhecendo pessoas e bandas novas, viajando e chapando por ai. Já tocamos no Rio de Janeiro, Maringá, São Carlos, Itapetininga e varias cidades próximas daqui, cada show mais fodido que o outro. E esperamos continuar assim, "haha".

4-(MPF) Nas apresentações realizadas ao lado do Bestial Vomit da Itália, pelo que conversei com alguns integrantes da banda houve muita "troca de ideias" com os "caras", vocês acreditam que é importante esta troca de experiências com bandas que vem de outro país, ou bandas que tem uma cultura diferente de vocês?
Hugo: Com certeza, é bom trocar ideia com pessoas de culturas diferentes, saber como que é as coisas por lá e tal. No final, acabamos tomando umas cachaças pesadas nos 3 roles que tocamos juntos e fizemos muito barulho "hahaha".
5-(MPF) Dentro do N.Ó.I.A, o que mais me chamou a atenção foi a intensidade com a qual vocês conduzem as suas apresentações e a liberdade que os integrantes possuem de ter projetos paralelos e bandas paralelas. Conte-nos um pouco sobre isso, de certa forma isso fortalece os laços de amizade entre vocês, não?
Hugo: Antes do som, somos tudo camarada, então o resto fica tudo mais suave. É um pouco complicado na hora de marcar ensaios e organizar as agendas, mas nada que a gente não contorne. Afinal os projetos paralelos são todos de camaradas, então muitas vezes a gente acaba tocando junto e tal. Isso só veio a ajudar a gente, a fazer novas amizades e mais role. Quando não tem som com o N.Ó.I.A, por exemplo, tem som de alguma das bandas dos manos, então estamos sempre juntos no role, todos no mesmo barco. O Henrick toca bateria no Infernal Noise e faz vocal no FHC. O Bruno toca baixo no Agaglock. Eu faço vocal no I.O.S. O Fabio tava com o Putrefaction Carnage, que está parado. E o Douglas " ta só coçando o saco".
6-(MPF) Quando vocês gravaram a demo de vocês e o Split junto com o IOS o que me surpreendeu foi a atitude totalmente "faça você mesmo" de distribuir as copias pra galera nos shows. Diversas bandas não fazem o mesmo por questões financeiras, o que vocês acharam disso e qual foi a recepção da galera por ambos os trabalhos?
Hugo: A gente tava tocando fazia um tempo já e não tínhamos nada pra divulgar e tal. Depois dessa primeira gravação, fizemos a demo pra divulgação, bem podrona hahahah, cópias feitas em casa, sem gastar muito e distribuímos umas 200 cópias da demo por aí. Aí surgiu a ideia do split com o IOS e com a ajuda da Thrashcorp Records conseguimos algumas copias também. Ajudou demais na divulgação esses primeiros registros e espero que venham muitos outros por ai!

7-(MPF) Este ano tem sido bem corrido para o N.O.I.A, mais vemos que aos poucos vocês estão colhendo os frutos disso, pois foram até chamados para tocar no festival More Gore Than Before de Grind/Gore que na minha opinião é o mais respeitado dentro do estilo. Qual a reação de vocês após receberem este convite?
Hugo: Já vou ao (MGTB) faz um tempo e já vi muita banda fodida nesse role. Receber o convite pra tocar foi muito foda, ficamos muito felizes e estamos ansiosos para essa bagaceira. O Thales ta nessa correria ai faz tempo, sempre dando espaço pra bandas novas e damos valor a esse tipo de atitude. O rolezão esse ano vai ser foda demais.
8-(MPF) A cena Grind/Gore está muito forte ultimamente. Pelo que tenho acompanhado não há um final de semana sem que role algum som. O que vocês acham disso e qual a contribuição que vocês acham que estão dando para a cena enquanto banda e também enquanto organizadores, já que vocês ajudam a organizar diversos sons pela cidade?
Hugo: Atualmente ta rolando vários sons mesmo, não só Grind ou Gore, mas no geral. Isso é bom pra quem ta na correria ai, varias oportunidades para tocar, conhecer bandas, pegar material ou só fazer role mesmo. Quanto mais role tiver, melhor. A gente sempre que pode ajuda nas correrias, mesmo que não for tocar, só pela satisfação de ver a parada acontecer. Estamos todos no mesmo buraco, se a gente não se ajudar o bagulho acaba. Tem vários doidos mundo a fora ai, na mesma pegada, se um ajudar o outro, nós só vamos ganhar com isso.

9-(MPF) Como vocês analisam festivais como Carnificina fest, Union Noise Fest e Gordorada, que são organizados pela própria galera das bandas, vocês acreditam que se todas as bandas tivessem esta atitude a cena seria muito mais rica?
Hugo: Com certeza. Se a gente ficar esperando alguém vir chamar pra tocar, vamos morrer esperando hahaha. Então a gente mete a cara mesmo, ajuda meia dúzia de moleque, faz o corre pra juntar os equipamentos em qualquer buraco e faz o bagulho acontecer. É uma correria que vale a pena, a gente tem trabalho e outras coisas pra resolver, mas faz o bagulho porque gosta. Se cada um ajudar um pouco, fica suave pra todo mundo.
10-(MPF) De onde surgiu este nome N.O.I.A (Nosso ódio ira atacar), e quais os mistérios por trás dele?
Hugo: O nome veio de chapação mesmo, não tem um que presta nessa banda ai, hahaha. E como a gente faz um som violento, acabamos usando como sigla também, contra toda essa podridão que a gente vê diariamente.

11-(MPF) Para finalizarmos, deixem um recado para a galera que curte a cena Grind e que ainda não viu o N.O.I.A ao vivo o que elas podem esperar ?
Hugo: Antes de tudo queria agradecer o espaço e a iniciativa aí de vocês, fodido. Espero que todos continuem apoiando os roles e as bandas, sem tretas ou competição. Quanto ao som do N.Ó.I.A, podem esperar muito barulho e em breve ta saindo uns sons novos, fiquem ligados. Quem quiser saber das novidades ou entrar em contato com a gente, só conferir os links abaixo:


https://www.facebook.com/noia.grindcore
http://xnoiax.bandcamp.com

https://www.facebook.com/BrutalGrindAttack


Formação Atual

Bruno (Baixo)

Hugo (Vocal)

Douglas (Vocal)

Henrick "Churriinhos" (Bateria)

Fabio "loko" (Guitarra)

Fonte:http://maquinaprofanafest.blogspot.com
Postado por: SRWINS

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