TORTURE SQUAD e KRISIUN

TORTURE SQUAD e KRISIUN: Sesc Pompéia nunca mais será o mesmo.

Por
Moyses Kolesne - Guitarras
O Sesc Pompéia recebeu no último dia 11 dois trios que quase colocaram o lugar abaixo: ninguém menos que TORTURE SQUAD e KRISIUN. O som extremo de ambas as bandas somado à energia do publico que bangueou, fez rodas de bate-cabeça e moshes, fizeram da noite algo memorável.
Tudo começou as 21:30 Hrs, quando o TORTURE SQUAD subiu ao palco com o line-up composto por Amílcar Christófaro na bateria, Castor no Baixo e dividindo os vocais com André Evaristo que comandava a Guitarra da banda. O trio já abriu a noite com Mad Illusion do álbum “Asylum Of Shadows” de 1999 seguida de Pandemonium do álbum homônimo de 2003, uma pausa para Castor agradecer a presença de todos e A Soul In Hell do álbum de estreia, “Shivering” de 1998.
Algo muito comum que ocorra, desde shows pequenos até os de maior porte, é que nas primeiras duas ou três músicas, geralmente o som está sujo, embolado ou até mesmo alto demais, atrapalhando a audição da plateia para detalhes das músicas, mas isso é resolvido pela equipe de som ainda no começo do show, algo que infelizmente não ocorreu no show do TORTURE SQUAD. Talvez fosse minha posição ( extremamente perto do palco) mas foi difícil de ouvir o som com clareza, mesmo durante os solos de André, o baixo de Castor ainda era complicado de se ouvir devido à altura do som da guitarra e a distorção usada nela.
Mais algumas palavras, dessa vez de André Evaristo também agradecendo a presença dos fãs, que continuavam a chegar, e mandam Convulsion, também do “Asylum Of Shadows” já emendando no último sucesso, Holiday In Abu Ghraib do aclamado “AEquilibrium” de 2010.
Dessa vez e o baterista Amilcar que se levanta para dizer algumas palavras, agradecer novamente e já anunciar os dois últimos sons da noite, o primeiro é a famosa Living For The Kill do aclamado “Hellbound” de 2008, um tanto quanto injusto, uma vez que esse é considerado o melhor álbum por grande maioria dos fãs da banda e essa foi a única do álbum a ser executada. E pra encerrar a primeira metade da noite, Horror And Torture também do álbum “Pandemonium”.
Com 40 minutos aproximadamente de show, o TORTURE SQUAD mostrou grande desenvoltura e imensas habilidades nos instrumentais, mas, além disso, teve também o show de humildade que se iniciou logo após o fim do show em cima do palco, os integrantes já correram pra entrada lateral e mesmo com a muvuca dos fãs, fizeram questão de tirar foto com todos que pediam, sempre perguntando se haviam gostado do show, se o som estava legal entre outras perguntas em meio a tantos elogios.
Às dez e meia da noite, Max Kolesne se posiciona discretamente atrás da sua bateria e começa a passagem de som, e por volta das onze, a casa anuncia para todos os presentes, a entrada do KRISIUN, que já abrem com Kings Of Killing do segundo álbum da banda, o “Apocalyptic Revelation” de 1998, nem teve pausa e já emendaram Sentenced Morning do penúltimo álbum, o “Southern Storm”, considerado pelos fãs um dos melhores álbuns da banda e considerado por diversas mídias especializadas o melhor álbum de 2008.
Alex Camargo (Baixo, vocal) faz uma pausa para agradecer a presença de todos, deixa bem claro como é gratificante para a banda estar de volta à São Paulo, onde tudo começou e anuncia The Will to Potency, música do novo álbum o “The Great Execution” lançado no final de 2011 e que tem sido bem recebido pelo público e pela mídia. Do álbum “AssassiNation” de 2006, Vicious Wrath dá as caras e começa a invasão dos fãs (um por vez) ao palco para darem os famosos moshes (pular de cima do palco e a plateia segurar acima das próprias cabeças). A primeira a repetir um álbum foi Combustion Inferno do “Southern Storm”. Alex mais uma vez para agradecer a presença dos fãs e anuncia mais uma do novo álbum, o “The Great Execution”, a aclamada Descending Abomination.
Moyses Kolesne e sua guitarra de sete cordas brincam com o público que está colado ao palco antes de Ravager do “Conquerors of Armageddon” dar as caras já emendada em Blood of Lions, também do último álbum, tudo acompanhado de frequentes invasões de fãs que se não estavam pulando de volta, eram quase que amigavelmente arremessados de volta pelo manager da banda. Antes da última pausa, Vengeances Revelation do álbum “Apocalyptic Revelation” faz as os moshes se tornarem constantes, um fã pulava enquanto outro já subia no palco.
Alex Camargo dedica Bloodcraft aos trahshers gregos do SUICIDAL ANGELS que estavam lá acompanhando os brasileiros antes de seu show no dia seguinte. E com toda a platéia dentro do Sesc Pompéia gritando por ela, pra fechar a noite veio Black Force Domains do álbum de estreia, o homônimo de 1995 para ensandecer os fãs.
Quer saber como dar show de metal extremo? Vai num show do KRISIUN ou do TORTURE SQUAD, você vai descobrir como dar um show de verdade, como manusear os instrumentos, como bangear sem errar as notas e como agitar rodas de bate-cabeça monstruosas sem contar os moshes que os fãs vão fazer na sua frente q pode acabar com a galera segurando eles ou com os mesmo se esborrachando no chão, isso se não derem o azar de se esborracharem no meio da roda de bate-cabeça, mas independente de como terminar, tudo é festa, tudo é zoeira, o importante é curtir o show, que vamos destacar mais uma vez, é de primeira qualidade.
Dois shows sensacionais, pra quem gosta de metal extremo no volume máximo, foi um prato cheio.


Créditos: Brave Metal
Postado por: SRWINS


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